2155Monte Fuji e Hakone
Saimos do Brasil com um tour já reservado, para visitar o Monte Fuji (ou Fujiyama). Este tipo de tour, de “1-day-trip” (1 dia de viagem) saiu de Tokyo, e é operado pela JTB-Sunrise, é feito de ônibus, o que tornou o dia interessante pois eu adoro andar de ônibus quando viajo fora do Brasil. O link para comprar o tour é esse:
http://www.japanican.com/en/tour/detail/F880_
O tour nos levou até a 5ª. Estação do Monte Fuji, a 2.300 metros. Foi uma grande decepção (alias, esta viagem foi coberta de lances de azar) pois o tempo estava fechado, cinzento, e não pudemos ver nem fotografar o Monte Fuji.
As estações do Monte Fuji são locais com infra estrutura para os montanhistas. São locais onde quem escala o monte pode se reabastecer de água, alimentação, etc. e pode pernoitar, usar o banheiro, etc. Nós subimos de ônibus até a 5a. estação.
Solange na quinta estação do Monte Fuji
Um grupo de montanhistas faz alongamentos antes de iniciar a escalada
O clima na 5a. estação é festivo, as pessoas todas alegres e animadas, quase todas participantes de um dos vários grupos organizados (como tudo no Japão); todos vão se preparando para dar inicio a subida do Fujiyama. Cada grupo com o seu lider, geralmente um jovem musculoso, que vai passando instruções e comandando o preparo físico de todos. Há muitos aposentados, mas como é periodo de férias escolares, há também muitos adolescentes.
Dois jovens (o de bandeira e o de costas) comandam um grupo de montanhistas de meia-idade.
Em seguida o tour foi a um restaurante bem típico, de cozinha antiga e original do Japão, foi uma das melhores refeições da nossa viagem ao Japão.
O tour seguiu para um aborrecido passeio de barco pelo Lago Ashi. Ele se parece com o Capivari, aqui perto de Curitiba.
Passeio de barco pelo Lago Ashi
Em seguida pegamos um teleférico e subimos o monte Komogatake, 1360 metros de altura. Mas, com o tempo cinzento, não pudemos desfrutar a paisagem lá de cima, de onde pode se ver todo o Lago Ashi. No topo do monte, há um santuário xintoísta, construído em 1964, muito simples e bonito.
Solange e eu, numa selfie. Lá atrás, o santuário xintoísta.
A tardinha, descemos do monte e fomos até a cidade de Hakone, onde pegamos um trem-bala (shikansen) em e seguimos até Nagoya. Foi divertido ficar ali na estação, vendo os trens passarem a 300 por hora durante a espera da chegada do nosso.
Estação Hakone – esperando o trem
Chegamos a Nagoya super cansados e resolvemos comer alguma coisa no hotel mesmo. Pedimos um nabe-udon quente, tava prá lá de bom.
O que nos surpreendeu neste tour foi a obsessão da guia no cumprimento dos horários estabelecidos. Há uma razão para isso: se o tour atrasa, perde-se o trem.
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