Shibuya Crossing & Hachiko Statue
O Shibuya Crossing é a esquina mais movimentada do mundo. Acabou tornando-se uma das grandes atrações turísticas da cidade. O ciclo dos semáforos dura 2 minutos, e neste intervalo um multidão atravessa a esquina, em cinco direções diferentes.
Mapa de localização. A parte em cor-de-rosa escuro é subterranea (metro).
Também é uma esquina ideal para foto noturna, com seus neons multicoloridos.
O grande macete é observar, fotografar e filmar a esquina a partir da parede de vidro da Estação de Metro Shibuya.
Shibuya Crossing, visto da estação do metro
Passamos na Estação Shibuya num domingo de tarde, e ainda assim, apesar de ser domingo, o movimento de pedestre era grande. A esquina fica em frente ao Starbucks (se ainda não fechou) e ao Shibuya Tatsuya
Hachiko Statue
(pronuncia : “Hat-tiko”)
Em 1924 Hidesaburo Ueno, um professor de agronomia da Universidade de Tokyo comprou Hachiko, um cão da raça Akita. O cão passou a ir todos os dias na Estação Shibuya, no final da tarde para esperar a chegada do professor, ao final da jornada de trabalho.
Hachiko
Porem em maio de 1925, o professor teve uma morte súbita, vitima de AVC. Hachiko continuou a ir a estação todas as tardes, esperando a chegado dono. Em todos os dias, por 9 anos e 9 meses, até a sua morte, Hachiko retornou à estação todas as tardes, na esperança de rever o seu dono. Nos primeiros 8 anos, os funcionários da estação enxotavam Hachiko, pois pensavam que ele era um cão sem dono, de rua.
Estação Shibuya, na época de Hachiko
Em 1932 Hirokishi Saito, um estudante expert na raça Akita viu Hachiko na estação e ficou muito impressionado, pois a raça estava em extinção no Japão, restavam apenas menos de 30 em todo o país. Hachiko era então um espécime muito raro. Hirokishi resolveu então, para descobrir quem era o seu dono, seguir o cão; este retornou a casa do ex-jardineiro do professor Ueno. Com a morte do professor, Hachiko tinha ido morar com o jardineiro, que lhe contou o hábito do cão, todos os dias a tardinha saia de casa e ia até a estação.
O estudante relatou a história para um jornal de grande circulação nacional, o Asahi Shimbum. A história de Hachiko foi publicada em 4 outubro de 1932. Imediatamente o cão tornou-se herói nacional. Um ano e meio depois, em março de 1935, Hachiko faleceu vitima de câncer, aos 12 anos de idade.
Sua fidelidade à memoria do seu dono impressionou toda a nação japonesa, que viu nele um símbolo de lealdade, e de exemplo de amor e respeito às pessoas da família.
Após sua morte, foi cremado e suas cinzas depositadas junto ao túmulo do seu falecido dono, professor Ueno, no Aoyama Cemetery. Sua pele foi preservada e empalhada, e hoje esta exibida no Museu Nacional de Ciencias, Tokyo (National Science Museum of Japan).
Tumulo do professor Ueno e Hachiko
A popularidade de Hachiko é tal que anualmente, no dia 8 de abril, acontece uma solene cerimonia em sua homenagem, na Estação Shibuya.
A estatua de Hachiko foi erigida em 1948 e constitui um dos principais pontos turísticos de Tokyo. É uma estátua bem feinha, mal feita.
A história de Hachiko tornou-se ainda mais popular com o lançamento do filme “Hachi: a dog´s tale” em 2009, estrelado por Richard Gere.
“Hachiko” é um nome composto, “hachi” quer dizer oito (8), o número da sorte; e “ko” é um sufixo que significa “filho”, ou “afeição”.
Metro : Estação Shibuya,
Exit Hachiko
Linha Ginza, parada G01;
Linha Fukutoshin, parada F16
Linha Hazomon, parada Z01
Key words : esquina Shibuya Station, estatua cão Hachiko, historia hachiko
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